Nem tudo que parece é

Cheiro muito forte de cigarro, barulho de copos sendo bebidos, uma banda tocando, com a vocalista cantado Snow (Hey oh) de Red Hot Chili Peppers, e em um local já bem ao fundo solitário um homem tragava um cigarro e bebia sua cerveja, sua expressão era de abatimento e tristeza, a dona do bar se chamava Marianne e sempre se perguntava o por que daquele homem frequentar seu bar toda noite, ela observava o rapaz e percebia que o seu rosto erá de um belo homem, mas que trazias expressões em seu rosto de abatimento e a sua imensa barba negra escondia suas feições, o rapaz não pronunciava outra frase a não ser, “me traga outra dose e mais um maço de cigarro”, a cada noite que se passava, o rapaz sentava na mesma mesa e sempre, a dona do bar ficará a cada noite mas curiosa para descobrir algo sobre ele, porem não tinha coragem de ir perguntar. 


Até que em uma certa noite, o bar estava praticamente vazio, além do rapaz solitário outro homem estava no local embriagando loucamente e queixando-se que sua esposa o tinha traído. Marianne brincado com o filtro do cigarro em seus desdo que seria a noite ideal para conversa com o rapaz misterioso, logo em seguida a frase rotineira ecoou pelo bar.

-Por favor, me traga mais uma dose, e outro maço de cigarro.

Como Marrianne estava trabalhando sozinha em seu bar, resolveu aproveita a oportunidade para atender o cliente e matar sua curiosidade.

- Boa Noite, senhor aqui está sua cerveja e seus cigarros.

- Obrigado.
Respondeu ele com uma voz de tristeza

-Desculpa não quero lhe incomodar, mais fiquei curiosa desde que você apareceu em meu bar, todas as noites você está aqui nessa mesma mesa, é o primeiro cliente a chegar e o último a sair, sempre solitário e triste, teria algo a mas que eu poderia ajudá – lo ?

O rapaz, curioso e espantado com aquelas palavras, levantou a cabeça para observa a dona daquela voz, ele perdeu-se em seus pensamentos, depois de tantos anos sendo maltratado, uma mulher volta a ser simpática, ela era alta, aparentava está de bem com a balança, aparentava ter seus vinte e seis anos (ele ficou perguntado-se como uma mulher tão jovem era já dona de um bar), seus cabelos comprido e negros alcançava-se volumoso quadril, sua pele branca destacavam seus olhos azuis e super chamativos, vestia uma camisa tomara que caia preta que destacava suas excelentes curvas, valorizava seus seios volumoso e sua cintura fina, e deixava sua bela barriga. Ainda usava um short que destacava ainda mais sua cintura e seus quadril largos, perplexo com a beleza da dona do bar, ele continuou a admira-la, ambos passaram um logo tempo trocando olhares e analisando cada detalhe. Depois de um longo tempo ele lembrou que ela havia lhe feito uma pergunta.

-Minha vida, virou de cabeça para baixo, perdi meu emprego, todos os meus investimentos deram errados e não possou sorte no amor.

Os dois ficaram em torno de uns cinco minutos se paquerando, no bar tocava Far Away de Nickelback, então foi que Marianne lembrou de uma frase que ela sempre lia todas as manhãs.

-A muito tempo me decepcionei com uma pessoa, que eu achava que o amava muito, e eu sempre leio essa frase de Fernado Sabino todas as manhas para me dar força e ir continuar minha vida “ Façamos da interrupção um caminho novo. Da queda um passo de dança, do medo uma escada, do sonho uma ponte, da procura um encontro”.

O rapaz escutou aquelas palavras vindas de lindos lábios vermelho vivo e carnudos com uma ar sensual a qual o calmou no mesmo instante. Porem a moça interrompeu mas uma vezes seus pensamentos.

-Como eu posso te chamar ?
-Carlos. E você como posso chama-la?
-Marianne. Mais pode me chamar de Marry.
-Muito prazer Marry.
-Muito prazer Carlos.

Os dois deram gargalhadas e acabaram conversando a noite toda, dando pequenas pausas para a Marianne poder atender aos outros clientes do bar.

Ao chegar a hora de fechar o bar, Marry desejava que a noite não termina-se ali, pois fazia anos que ela não tinha uma noite tão especial e divertida. Mesmos pensamentos que atormentavam Carlos ao fazer companhia quando ela fechava o bar e acompanhado até o apartamento dela, Marianne morava em um prédio quase abandonado, as paredes já estavam mostrando o rebolco, as grades das janelas estavam enferrujados e a porta para a entrada do prédio erá um imenso portão velho enferrujado. Carlos ficou observando cada detalhe daquele prédio e pergunta-se como uma pessoa podia mora em um local como aquele, percebendo os olhares de Carlos ao seu prédio Marry resolveu o distrair.

-Bem é aqui é onde moro.
Falou Marry com um sorriso meio sem graça.
-Hum! parece ser um local bom de se viver.
Respondeu Carlos.
-Ah! Carlos não venha com essa, deve ser totalmente diferente de onde você mora.
Respondeu Marry com um ar de tristeza.

Carlos ficou calando, mas Marry o puxou e o beijou como aqueles típicos beijos de cinema. Depois desse dia os dois casaram-se e continuaram trabalhando no Bar, que apos alguns anos foi transformando em uma das boates mais famosas da cidade.

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